A Great Center of Experiences

terça-feira, outubro 31, 2006

Meu poema de cabeceira

A Genialidade da Multidão


Há bastante deslealdade, ódio,
violência,
Absurdo no ser humano
comum
Para suprir qualquer exército em qualquer
dia.
E O Melhor No Assassinato São Aqueles
Que Pregam Contra Ele.
E O Melhor No Ódio São Aqueles
Que Pregam AMOR
E O MELHOR NA GUERRA
--FINALMENTE--SÃO AQUELES QUE
PREGAM
PAZ

Aqueles Que Pregam DEUS
PRECISAM de Deus
Aqueles Que Pregam PAZ
Não têm paz.
AQUELES QUE PREGAM AMOR
NÃO TÊM AMOR
CUIDADO COM OS PREGADORES
Cuidados com os Sabedores.

Cuidado
Com Aqueles Que
Estão SEMPRE
LENDO
LIVROS

Cuidado Com Aqueles Que Detestam
Pobreza Ou Que São Orgulhosos Dela

CUIDADO Com Aqueles Que Elogiam Fácil
Porque Eles Precisam De ELOGIOS De Volta

CUIDADO Com Aqueles Que Censuram Fácil:
Eles Têm Medo Daquilo Que
Não Conhecem

Cuidado Com Aqueles Que Procuram Constantes
Multidões; Eles Não São Nada
Sozinhos

Cuidado
Com O Homem Comum
Com A Mulher Comum
CUIDADO Com O Amor Deles

O Amor Deles É Comum, Procura
O Comum
Mas Há Genialidade Em Seu Ódio
Há Bastante Genialidade Em Seu
Ódio Para Matar Você, Para Matar
Qualquer Um.

Sem Esperar Solidão
Sem Entender Solidão
Eles Tentarão Destruir
Qualquer Coisa
Que Seja Diferente
Deles Mesmos

Incapazes
De Criar Arte
Eles Não Irão
Compreender Arte

Eles Vão Considerar Sua Falha
Como Criadores
Apenas Como Uma Falha
Do Mundo

Incapazes De Amar Completamente
Eles Vão ACREDITAR Que Seu Amor É
Incompleto
E ELES VÃO ODIAR
VOCÊ

E Seu Ódio Será Perfeito
Como Um Diamante Brilhante
Como Uma Faca
Como Uma Montanha
COMO UM TIGRE
COMO Cicuta

Sua Mais Fina
ARTE


Charles Bukowski

segunda-feira, outubro 30, 2006

O porvir

Por favor, ouça essa análise pós-eleição.

Quem avisa: amigo é.

domingo, outubro 29, 2006

Eróticas Fashion Week

Um, dois, três. Repete comigo.

Moda?

Música?

Comportamento?

Comportamento, música e moda?

Essa é a tendência.

O roubo oficializado

Atenção: o roubo oficial acaba de ser convalidado pelo povo. Isto é, com a culpa (e não força) do mesmo.

Conselho: Arme-se!

Este rosto será alvo, ainda, de muitas decepções. Anote aí.

Essa felicidade que você vê estampada no rosto de Lula, é a felicidade do homem que prevê seus roubos nos próximos 4 anos. Esse sorriso de ladrão confesso, retrata, de forma veemente, a vitória da burrice, da manipulação, do menosprezo aos ditames da lei e da moralidade.

Viva o retrocesso. Viva a ignorância. Viva o eleitor cavalo.

sábado, outubro 28, 2006

São Paulo é o lugar

São Paulo.

Meu objetivo a curto-prazo. De residência ao lazer. O primeiro mundo dentro da jequice brasileira.

A gata ai, como diz meu irmão, é azulejada até no teto. E resume o padrão São Paulo de ser.

Liberdade: foi um prazer conhecê-la, adeus...

Segunda-feira o roubo oficial começa. Arme-se, retire seu dinheiro do banco, construa barricadas em sua fazenda. (Vin Dorian)

Inimigo, leitor de Sun Tzu, pronto, você já está avisado. Aqui terá chumbo!

A semi-estatal Brasil-Telecom já possui o software “Narus Insight Discover Suite”, que tem capacidade para ler nossos e-mails, vasculhar nossas contas bancárias e ouvir nossas conversas no Skype. Quer dizer: adeus, privacidade. Para a dinastia Lula, porém, isso pode ser uma boa notícia. Era essa a empresa que, segundo a Veja, o bem-aventurado Fábio Lulinha estava tentando comprar, só não o fazendo graças a entraves legais. Mas estes são, é claro, removíveis. Se tudo der certo, o futuro selo do Brasil ostentará a orelha do Lulinha, aquele que tudo ouve.

Via Olavo de Carvalho.

Ouvindo Pink Floyd.

sexta-feira, outubro 27, 2006

O muro de berlim brasileiro

Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas. (J. O. Meira Penna)

O Brasil tem solução?

Sim, através da realidade liberal, o que é uma utopia nessa terra desgraçada.

Ouça o nosso Roberto Campos de hoje, isto é, Rodrigo Constantino.

Está ótimo!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Um bate-papo produtivo

A amizade é constante em tudo, menos nos assuntos do amor. (Shakespeare)

Hoje uma grande amiga do tempo da faculdade indagava-me a respeito do amor, pedindo a este editor, logo eu?, um conselho para um embaraço amoroso. Não sei se por coincidência ou não, mas o assunto de que tratávamos dizia respeito a um livro que acabo de adquirir pela segunda vez, o primeiro emprestei e foi pro espaço, falo de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.

Não lhe aconselhei a leitura, mas mencionei-o no bate-papo, via msn, respondendo ela, de pronto, que já tinha visto, em épocas remotas, o filme que desenha a história do livro. Aproveito o adendo e recomendo as pererecas de plantão (que me lêem nesse momento) a leitura; é um amplo aprendizado sobre, como dizer?, as nuances e "trapaças" (surpresas) do amor, do contato, da primeira impressão. Mas, voltando ao assunto anterior, quando filosofávamos sobre os romances, paixões, relacionamentos etc., o papo era tão agradável e elástico que, no pé que estavamos, nos demos conta de um discussão que envolvia religião, cultura de massa, vida profissional, psicologia, economia, ou seja, tudo.

Fomos à raiz da coisa, literalmente. E o assunto me remeteu, ou melhor, me soprou alguns livros na memória. E pensando nisso resolvi indicar algumas dessas leituras obrigatórias (releituras) que estão mais atuais do que nunca. São elas:

A Rebelião das Massas, de Ortega y Gasset: para compreender a bosta que é a cultura de massa.

1984, de George Orwell: para demonstrar as trapaças do nosso Grande Irmão (com a força do povo) Luiz Inácio Bandido da Silva.

Apologia, de Sócrates: para libertar-se dos pseudosvalores da cultura dominante, e abrir a mente para a própria opinião.

O banquete, de Platão: para se ter uma aula sobre o que é o amor, seja ele racional, emocional, altruístico ou platônico, daí a terminologia.

Hamlet, de Shakespeare: quem passou (ou passa) pela vida e não leu este livro, passou em vão, mudo, inútil. E é só.

Boa leitura!!!

Ouvindo The Cranberries.

terça-feira, outubro 24, 2006

2+2=5

"A ignorância é a maior multinacional do mundo." (Paulo Francis)

A desgraça do Brasil, entre outras maracutaias, resume-se a uma simples operação matemática. Para um país decente, basta somar: 29 (dia da eleição) com 10 (mês de outubro) mais 06 (ano corrente) somam? 45, isto é, Alckmin.

Do contrário, é só diminuir: 29 – 10 – 06 = 13!!! Ou seja, corrupção, bandidagem, autoritarismo, ilegalidade e imoralidade.

Mas como o brasileiro médio não sabe nem somar nem dividir, restarão apenas os dividendos no bolso e na inteligência de ameba do zécora tupiniquim.

Conselho: saque sua poupança, sua economia, e volte à idade da pedra: coloque tudo debaixo do colchão. A hora do retrocesso chegou!, os portugueses de hoje (políticos) continuam passando a mão no nosso ouro, mas o destino é outro: as ilhas Cayman!

Ouvindo Depeche Mode.


Aldous Huxley contemporâneo

Se dermos ao governo o direito de determinar o que o corpo humano deve consumir, de determinar se alguém deve ou não fumar, deve ou não beber, adeus liberdade. (Mises)

Já viveu sete séculos em sete minutos? Não?

Experimente dimethyltryptamina. Depois me conte como foi.

Sobreviveu?

Agora leia 2012 de Daniel Pinchbeck, e tenha uma goodtrip.

Ouvindo uma old passion.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Apresentando | Moptop |

Ultimamente ouvindo muito Moptop. Estourada banda indie carioca, vencedora, no ano passado, do prêmio "Claro que é Rock", e abrindo show... De quem? Oasis, isso mesmo. Curta aí. E baixe AQUI.

Okey? Agora vou dormir...

domingo, outubro 22, 2006

Para o burro que vota em Mulla

Que pena que os blogs do Brasil não têm o poder de massa, à la Ortega y Gasset, para mobilizar e, verdadeiramente, informar o rebanho de idiotas (o uso dessa expressão, óbvio, é um eufemismo para definir os ignaros). Apesar do peso que todos eles representam na internet brasileira, a grande parte dos idiotas preferem dar ouvidos aos "gigantes" anões do orçamento midiático, onde, optando pela inconteste imagem da TV e/ou reportagem das revistas chapa-branca do país, tornam-se os patetas robozinhos da moda, (in)cultura e massa de manobra das hemorróidas tupiniquins.

A guerra assimétrica, hoje alimentada pelos meios de comunicação em massa, utiliza-se da burrice alheia para manipular não só a psique coletiva, mas também para reeleger o maior bandido do Brasil, o Sr. Luis Inácio Lula da Silva.

Ouça mais uma vez o master Olavo de Carvalho, e entenda um pouquinho da gangue petista. Pegue no tranco, mané!

Ouvindo CSS. Em breve, podcast.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Uma festa, enfim


Vocês perderam. A festa de abertura do Tim Festival, Vitória, teve presença ilustre do Papa entendedor da música, Lúcio Ribeiro. Esse da foto aí. Lúcio, com quem troquei umas palavrinhas, também deu um showzinho à parte, discotecando para o público (informado) presente. De seu repertório, playlist, recordo-me de CSS, Rapture, Hot Chip, Strokes, LCD, Peter Bjorn and John, este de encerramento, Franz Ferdinand, entre outros.

Gostei do que vi e ouvi. Existe, em escassez, claro, vida e ouvidos inteligentes nesta Capital. O domínio, sabemos, é do eixo apedeuta - axé-forró-funk -, onde bundas acéfalas e a cultura de pedreiro predomina. Em última análise, uma escravidão mental. Não será eu o responsável a domesticar o rebanho dos ignaros. É impossível. O mundo inteiro está cercado deles. Cerca de 90%. E olha lá se não for mais.

Abri esse parêntese. Agora fecho. Volto ao Papa. Pedi a ele para jogar The Bravery, mas foi logo respondendo, com aquele sorriso típico de arrependido, que tinha esquecido em São Paulo e tal. Perdoei. O cara é bom. Roda o mundo inteiro, onde importa, lógico; e é um profundo conhecedor do cenário indie-electro. Conhece tudo e mais um pouco.

E a festa? Você pergunta. Respondo. A festa era reservada a nata capixaba. Só através de convite você era autorizado a entrar. Aproveito este espaço para agradecer a Valéria Calmon, irmã do meu xará-irmão, Vinícius, vulgo “Matrix”, pelo convite. Valéria, thanks!. Te devo essa. Lá rolou, além do esfomeado comes e bebes 0800, muita música boa, e no final um DVD do Tim Festival 2003, gravado no Rio de Janeiro. Estou vendo-o enquanto escrevo.

Em resumo, leitor, a bronca que tomei do meu chefe valeu a pena. Coitado, ele me esperava às 8h da manhã, só me vendo, hehe, às 13h.

Obs.: E por falar nisso (?), já conhecem a revista Rolling Stone Brasileira? Pois é, chegou essa semana nas bancas, com a liiiinda Gisele Bündchen na capa. Eu já comprei a minha. Vai perder a primeira edição?

Informação sobre o Tim Festival Vitória, clique aqui.

Para ler e aprender com Lúcio Ribeiro, clique aqui.

Ouvindo Madonna.

quarta-feira, outubro 18, 2006

TAM, London e Jarvis Cocker

A magazine TAM deste mês, traz, em matéria especial, uma reportagem muito bem escrita e elaborada, diga-se, sobre Londres. Aliás, a revista em si é muito boa, principalmente as entrevistas e a parte dedicada à cultura. Este brasileiro não praticante faz esse breve registro, pois quer deixar patente sua pretensão de exilar-se em London.

Vamos nessa? Alguém se candidata?

Ouvindo Jarvis Cocker. Baixe e ouça!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Novo clipe | Kasabian |

Bandidos - downloadleros - do MP3: Cuidado com a governista-arbitrária-e-paralegal, Polícia Federal. Ela está no encalço dos sintomas, enquanto que a doença, sorridente, continua à solta.

domingo, outubro 15, 2006

New Rave

Conheça a nova cena eletrônica: New Rave.


Os percussores desta “novidade” do mundo eletrônico, em substituição a farofa e ao museu do psy-trance, trance etc., nasceram em Londres; onde os grandes acontecimentos da música – realmente – surgem para mudar o status quo da melodia mundial.


Klaxons, Shitdisco, Vitalic, Boys Noize e Digitalism, o qual você ouve abaixo, são exemplos do que falo.


Ouça e faça o download.


Fui...

sábado, outubro 14, 2006

Soprando a poeira dos neurônios

A falta de pessoas de gênio nota-se tragicamente no mundo estético. Pintura e música degeneram e os homens são menos sensíveis. Os chefes políticos não existem e os cidadãos fazem pouco caso de sua independência intelectual e da necessidade de um direito moral. As organizações comunitárias democráticas e parlamentares, privadas dos fundamentos de valor, estão decadentes em numerosos países. Então aparecem as ditaduras. São toleradas porque o respeito da pessoa e o senso social estão agonizantes ou já mortos. (Albert Einstein)

A passagem do gênio, Einstein, é a sobremesa do nosso banquete. Vou ser breve. Fast-food. Eu poderia afirmar, pelo prisma do aforismo acima, que o Brasil não passa de uma ficção jurídica, que o nosso atraso como civilização, além da forma de colonização, é devido ao DNA retrógrado que herdamos dos silvícolas, que a decadência intelectual, ética e moral no Brasil, é efeito da lavagem cerebral gramsciana, originada e premeditada pela matilha dos esquerdistas; que Lula pretende fazer do país um reduto de miseráveis socialmente iguais para se perpetuar no poder, à la Hugo Chávez, e nele se enriquecer. Mas não. Não adianta alertar os ignaros. São lunáticos. Vivem em outro mundo, onde a imaginação -- e o desejo – caminham na contramão da razão e da realidade. Mas uma coisa tenho que admitir. E você idem. A gangue petista foi competente em um ponto. E alquimista também: transformaram a burrice brasileira em ouro.

Sejam bem-vindos ao restaurante, ao comércio, ao marketing, ao império da burrice.

Boa digestão.

Ouvindo Interpol.


sexta-feira, outubro 13, 2006

Le âne officiel

"A verdade sempre aparece, poque vive escondida".

*De ressaca. Das pessoas. Da bebida. Do quarto bagunçado. Do laptop. Da internet. Dos livros de idioma. E da burrice, claro. Inclusive a minha.

*Alguém viu meu cerebelo por aí?

*No próximo post falarei sobre o novo álbum do Oasis Stop The Clocks, que ficou supimpa. Bateu o anterior, Don't Believe The Truth, pra mais de metro, sô!

*Ouvindo Gorillaz.


quinta-feira, outubro 12, 2006

Feriado magro

Acabo de ler um super-livro. São 4h11 da madruga. Enquanto boa parte dos jovens divertem-se pelo Brasil afora (senão todos), curtinho a pseudomorfose brasileira dos feriados, o pulha aqui elege como companhia a poltrona, dois travesseiros, um maço de cigarros e um livro. E tem mais. Selecionou três rits para que os los macaquitos façam o download e curtam durante o feriado (de quê mesmo?)

Nervos de Aço, livro do ex-deputado federal, Roberto Jefferson, é leitura obrigatória pra quem gosta de política e dos seus maquiavelismos filhos-da-puta. Ao fim deixarei uma passagem. Quanto aos singles, optei por um bom electro, claro!, e todos remixados. Sun Science, do Crazy Penis, Emerge, do excelente Fischersponner e Fanfares, do Vitalic. Este último você ouve abaixo.


*Download AQUI.


A leitura


José Dirceu usava a base aliada como uma amante, que ele chamava quando lhe interessava mas com quem tinha vergonha de aparecer à luz do dia. Esse pragmatismo tosco do PT foi uma das causas da crise. (p. 39)

quarta-feira, outubro 11, 2006

Aviso aos preguiçosos: poupem 10 anos de leitura

A inteligência, ao contrário do dinheiro ou da saúde, tem esta peculiaridade: quanto mais você a perde, menos dá pela falta dela. (Olavo de Carvalho)

O podcast gravado pelo meu grande amigo, intelectual e escritor, Yuri Viera Santos, este do link indicado ao lado direito deste blog [O garganta de fogo], com o nosso master, Olavo de Carvalho, é, no atual panorama mundial, um show de inteligência, humor, sabedoria, futurismo, previsões, bate-papo, passa-tempo etc. São 43 minutos que resumem 5 anos de estudos da melhor faculdade do Brasil, qualquer que seja ela, cara-pálida. Ganhe conhecimento antes de sair por aí tagarelando asneiras.

Ouça e conheça o gigante, Olavo de Carvalho, jornalista, escritor e filósofo. Se gostar do que ouviu, o que é óbvio, leia uns dos muitos livros de Olavo, dos quais indico: O Jardim das Aflições.

Clique AQUI e tenha uma aula inesquecível!

terça-feira, outubro 10, 2006

Parado, idiota, é um assalto!

Se alguns homens têm por direito os produtos do trabalho de outros, isso significa que esses outros estão desprovidos de direitos e condenados ao trabalho escravo. (Ayn Rand)

Sabe aquela grana que comprou o dossiê fajuto? Essa aí da foto? Pois é, multiplique-a por 13 (treze). O número 13 é uma mera e nefasta coincidência. Esta montanha de dinheiro, senhores, saí, advinha, do seu bolso, e é para bancar a turma dos quarenta ladrões e os remanescentes bezerrinhos que adoram mamar na teta do Estado.

É tanta bandidagem, que fico cá pensando com meus botões: como deve ser a mente de um petista? Deve ser oca? Resposta: sim. Para eles dinheiro nasce em árvore.

Os gastos com cartões corporativos, incluindo os Ministérios, já chegam, até setembro, a R$ 20,7¨milhões (durante todo o ano passado, foram de R$ 21,706). O mais impressionante é que, em 2004, quando o Gabinete da Presidência já gastava o dobro do que gastava FHC, a soma total era de R$ 14,1 milhões. Por alguma razão, também secreta, de um ano para outro, a gastança aumentou a bagatela de 50%.

Via Reinaldo Azevedo.

Ouvindo Arctic Monkeys. Abaixo:

segunda-feira, outubro 09, 2006

Ossos do ofício de um DJ iniciante

O homem que música em si mesmo não traz, nem se comove ante a harmonia de agradável toada, é inclinado tão-só a traições, e a roubos, e a todo estratagema. De um homem assim desconfiai sempre. (Shakespeare)

Ser DJ é bacana, divertido. Será? No começo (todo começo é uma merda) esta pobre alma sofre, e muito leitor. Apresenta-se em festinhas, aniversários de amigos, casamentos, velórios, festa da sogra, do parente, o diabo. Tudo bem, há exceções, vá lá. A peste é quando os selvagens destas algazarras começam a dar palpite na playlist do disc jockey.

Tocar para um público alvo (?) inculto e escravizado pelos jabás das rádios e TVs é, dentre outras expressões, um chute no saco. Os ouvintes -- entendedores-de-porra-nenhuma -- jamais perceberão (depois deste texto, sim) que cada DJ tem seu estilo pré-definido, tem um modo e uma forma de tocar. Advêm da ignorância musical supra, pedidos (gritos) de toca “funk”, “axé”, “forró”, “hip-hop” (eca) etc., num set, como é o meu caso, que encontra-se a milhas, a léguas disso.

Quando vão descobrir que numa playlist “electro-indie-rock” aberrações como àquelas são, peremptoriamente, um disparate aos ouvidos, e, por que não, a inteligência?

Esclarecimento

O texto é uma resposta a uma meia-dúzia de EMOs, Palpiteiros e Chicleteiros que estavam na Double Fest Week, que rolou em Vitória, ES, sábado passado. Burrices à parte, recomendo aos carnavalescos ad eternum que, ante a própria ignorância intelectual, venham debater sobre música com este Editor-DJ, só depois de ler e estudar uns cinco meses da história da música. Só assim posso relevar alguma coisa dita por este, como dizer?, Douto pentelho, que crê e acredita que o mundo instrumental gira em torno de axé, forró e funk brasileiro.

Tá compreendido!?

Ouvindo The Bravery. Ouça aí:


domingo, outubro 08, 2006

Double Fest Week | Vitória |

*Embalada por este editor e DJ, Vin Dorian.

*Hot Chip e Tiga.

*Fotos AQUI!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Apresentando | Kasabian |

O novo álbum do quarteto Kasabian -- Empire -- saiu recentemente; eu sei, não precisa avisar. Escutei o disco umas duas vezes, mas, hoje?, ao ouvi-lo novamente, não sei por qual motivo, detectei um single muuuito fera. Falo de "Stuntman", uma... (pensando na palavra para descrever) PUTA música. Gostei tanto que resolvi postar no blog. Além de "Stuntman", disponibilizei "Empire", música título do disco. Aconselho o download. Seu personalplayer agradece.

Stuntman, segundo Longman Dictionary, significa: person who takes over from an actor when something dangerous has to be done in a film so that the actor does not have to take risks.

Do you understand?

Capisci?

Download AQUI.

Ouça "Empire" abaixo:

quarta-feira, outubro 04, 2006

Refrescando a memória seletiva

Cabeça de petista

Cabeça de comunista é assim. Não se contenta com a perversão. Parte logo para a inversão. E não estou falando de inversão sexual, que é um fenômeno corriqueiro na sociedade. Comunista não se satisfaz com tão pouco: quer praticar veadagem é com o traseiro dos outros. O traseiro da pátria. O traseiro da humanidade. (Olavo de Carvalho)

Via O Garganta de Fogo.

terça-feira, outubro 03, 2006

Jacques Lu Cont

Por que existe música? Não é para aliviar o entendimento depois do estudo e do trabalho diário? (Shakespeare)

The Killers acaba de lançar seu novo álbum, Sam’s Town. O nome é uma referência ao cassino de Las Vegas (um deles), terra natal da banda. O single “When You Where Young” é a música de trabalho do Killers. E, na maioria das vezes, estes singles de frente são remixados pelos DJs no mundo. Com Jacques Lu Cont não foi diferente. O mais requisitado gênio da cena eletrônica, creio, é o primeiro a remixar este hino. Conhecem ele? Não? Mas certamente ouviram, ou ouvirão.

Fiz um upload exclusivo. Veja (?) que sonzeira!

segunda-feira, outubro 02, 2006

Estudar, estudar, estudar...


Ouvindo "Starlight". Muse.

Tortura sonora

A quantidade de ruídos inúteis que um homem pode suportar é inversamente proporcional à sua inteligência. A sentença do filósofo Arthur Schopenhauer sintetiza claramente a característica Neanderthal da macaquice dissonante em nós, surdos brasileiros.

A poluição sonora no Brasil, quero apostar, é de primeiro mundo. Somos os macacos mais barulhentos do planeta. Esta algazarra organizada é uma das pestes, depois da ignorância, mais bem disseminada na terra das jabuticabas.

É o cachorro do vizinho, o vizinho, os catarrentos do vizinho, os sapatos do vizinho, os barracos do vizinho, os aviões (lugar de aeroporto é nos arredores da cidade), os carros, os alto-falantes dos carros, as buzinas dos carros, que mais parecem carroças, as máquinas, a terrível música ambiente dos restaurantes, ônibus e bares, as igrejas (Deus não é surdo), as pessoas que freqüentam igrejas, os bares, e, no meu caso, o PANDEMÔNIO das construções civis.

E há uma no pé do meu ouvido (foto). Às 7h em ponto começa o inferno. Prolonga-se durante o almoço, só terminando às 17h. Mas engana-se quem pensa que pára por aí. Essa cotidiana maratona dos decibéis se arrasta em casa. Meus vizinhos são recordistas em reclamações no condomínio. Já recomendei no caderno de reclamações a mudança deles para um hospício. Não adiantou...

Concordo em gênero, número e grau com Cláudio de Abreu Castro, colunista da veja, quando escreveu: "Eu vinha de uma Suíça onde em muitos edifícios é proibido tomar banho e puxar a descarga após as 10 horas da noite. Os ônibus são silenciosos e aviões barulhentos não pousam lá. Os cachorros não latem e as crianças não berram. É proibido cortar grama aos domingos, por causa do barulho das máquinas".

Mas, como diz a sabedoria popular, é “melhor ouvir isso do que ser surdo”. Será mesmo? Não sei. Tenho minhas dúvidas...

Silêncio.

domingo, outubro 01, 2006

Alea Jacta Est!

“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.” (Arnold Toynbee)

*Acompanha este texto o som (abaixo) do duo Junior Boys. Leia e ouça. Melhora a digestão.

Tudo em ordem? Depois do pleito de hoje acredito, de fato, que começamos a caminhar para o sim. Mas, opa!, peraí, não vá deitando e se acomodando no sofá crendo numa vitória tranqüila. A batalha será difícil. Eleitores deverão ser convencidos com caminhões e caminhões (que não faltam) de argumentos para que esta resposta seja efetivada, e não mais com os chavões (apócrifos) típicos e pré-históricos do esquerdismo-populista brasileiro.

Mas como faremos isso? Nos próximos dias, eu e você, eleitores minimamente conscientes da importância do voto, teremos, como dizer?, um papel de suma importância eleitoral. Nosso argumento, vá lá, de pseudo-autoridade, exerce grande influência em eleitores indefinidos ou que votaram em candidatos outros que não Alckmin e Lula.

Para vermos-nos livres de escândalos semanalmente, e levar nossas vidas com mínima interferência governamental, temos, dentre outros deveres cívicos, que ter um entendimento mediano de como a economia, que rasteja e morre lentamente na era Lula, influi no meu e no seu bolso.

Assim entendendo, cabe a nós ventilar na memória adormecida da população, um setor (mais um?) que não anda nada bem no governo do megalomaníaco e – taumaturgo, como escreveu FHC nos jornais de hoje – presidente (?) Lula, que é a Economia.

Escolhi o tema com intenção, primeira, de demonstrar o tamanho da irresponsabilidade e ingestão fiscal que o governo dos quarenta ladrões dirige o país. E, para tanto, optei pela demonstração através de fatos, e não discursos, como adora fazer o Babalorixá de Banânia, Luis Inácio Lula da Silva.

Exemplos há aos montes. No Espírito Santo temos Paulo Hartung, uns dos raríssimos, senão único, estadistas que passaram (passa) por este Estado com uma elogiada responsabilidade e lisura pública. Controlou os gastos do governo, aumentou a arrecadação sem aumentar os impostos, diminui a criminalidade galopante da grande Vitória, fomentou a economia, gerou empregos, investiu em infra-estrutura, e hoje tem como garantia o aval de grande parte da população capixaba para exercer seu segundo mandato que, dado a preparação do terreno, terá tudo para efetivar grande crescimento no Estado.

Nas Minas Gerais temos Aécio Neves, que, hoje, conta com mais de 80% das intenções de votos dos mineiros. Dentre seus feitos, entre os quais o de pegar um Estado afundado em dívidas (282,2 milhões) e deixá-lo, atualmente, com um superávit de 222 milhões, conta com um cenário totalmente favorável para um crescimento sustentável e regular.

Já São Paulo, Estado mais importante dentro da Federação, detêm não um, mas dois políticos que possui, leitor, o perfil esperado e idealizado para os próximos anos (tomara que vindouros) do Brasil. Sim, falo de José Serra e Geraldo Alckmin. Ambos administraram São Paulo. E a característica marcante deles foi (será) a gestão fiscal e o controle dos gastos públicos.

Por quê? Você indaga. Respondo. A fome do gigantesco e burocrata Estado aumentou, e muito no (des)governo Lula. E o Estado continua faminto. No governo atual os gastos somados cresceram 42%, fecharam em 518 bilhões (é BI), enquanto que os investimentos ficaram na pífia quantia de R$ 15 bilhões. Destroçando esses números chatos da economia (eu sei), a engenhoca fica assim: os gastos correntes aumentam o déficit nominal (que é o que conta), ao contrário da balela do superávit primário (economia feita antes de pagar os juros estratosféricos da dívida) divulgado (manipulado) pela imprensa (comprada) brasileira, que só serve para enganar trouxa. Em 2006, a previsão do déficit nominal deve bater a marca de 70 bilhões de reais, isto significa que as despesas do governo terá um rombo de 70 bilhões, claro, superiores à receita.

Agora, leitor, você sabe como essa panacéia se resolve? “Simples”. O governo, na tentativa de financiar este rombo, emite títulos públicos (C-Bond), o que aumenta ainda mais a dívida interna, que hoje está na cifra de um trilhão de reais. A lógica da economia brasileira, como em todos os setores da política tupiniquim, é a lógica tapa-buraco, ou seja, tapa-se um buraco agora (com títulos) para depois cavarmos outro maior no futuro. E a conclusão dessa farra lulista não pode ser outra: ou o país corta os gastos, ou teremos que passar a vida toda tapando os buracos de nossa conta bancaria e, claro, nas do governo também (principalmente).

Então, repete comigo: segundo turno é Alckmin (45) presidente!