A ignorância é política
Cá pra nós, como é cômica nossa campanha política nambiquara. As figuras são bizarras. Publicitários idem. Além do analfabetismo escolar, há também – meu Deus! - o analfabetismo político. É aquela ladainha do lugar-comum: educação, saúde, moradia, segurança, habitação etc., etc. Com uma agravante: pior que os candidatos, são os eleitores. A pesquisa do IBGE demonstra o por quê de Roberto Campos sentenciar: “não corremos o menor risco de dar certo”. Lá constatamos, em resumo, o perfil do eleitor brasileiro, que, data hilária venia, não consegue discernir “alho” de “bugalho” numa campanha anarco-stalinista-dita-eleitoral. Reflita com Reinaldo Azevedo:
Negros, feministas, homossexuais, índios, sem-terra, sem-teto, sem eira nem beira... Todos anseiam que a história seja vivida como culpa, e a desculpa se traduz na concessão de algum privilégio. Isso que já é uma ética coletiva supõe que todos são vítimas de alguém ou de alguma coisa. De quem ou do quê? Ninguém sabe. "Da sociedade" talvez. A hipótese é interessante. Poderíamos zerar a história, dissolver os contratos e voltar ao estado da natureza ."

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