Vitória, terra indígena
Vitória está sempre em déficit! Quando o problema é político, pior ainda. A saúde aqui não está na CTI como afirmam os desavisados, encontra-se, de fato, enlatada em umas das gavetas do IML. Mas (hoje não!) esses assuntos me dão ânsia de vômito. Em resumo, como disse Hugo von Hofmannsthal, "nada está na realidade política de um país (cidade também) se não estiver primeiro na sua literatura".
E o que encontramos nas livrarias? Fora os pseudo-intelectuais de araque, só o lixo, e ainda best-sellers, auto-ajuda. Estes sim, existem aos milhares. Servem para adestrar e nutrir a massa de imbecis retardados da ilha. O povo está nu. A inteligência pelada em praça pública. Mais triste que este cenário deprimente, só a diversão capixaba. E é disso que vou falar, ou melhor, debochar.
Vitória resume-se ao Triângulo das Bermudas. Um reduto de mauricinhos-classe-média que ostentam carros e idiotices as prestações. Sempre o mesmo crack de, digamos, pessoas. Bebem, narcisizam e voltam, idiotizados e vazios de si, para casa. As músicas? Ah, as músicas! São as piores possíveis. Armandinho é o Caetano Veloso de Vitória. Chiclete com Banana o Arctic Monkeys do momento. E olha que este “momento” é permanente.
As pessoas daqui não evoluem. No crime, vivem à época de lampião. A melhor perfomance capixaba deveria ser o arco e as flechas nas mãos. Gritando e batendo no peito como um tarzan. A roda aqui continua quadrada. É o perfil capixaba completo. Que venha os festivais, os vitais, os catatais. Estou de malas prontas. Lugar de selvagem é no curral. Preciso de civilização. Estúpido é quem crê na juventude brasileira como o futuro do país.
1 Comments:
Falou e disse!
7:35 PM
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