Um bate-papo produtivo
Hoje uma grande amiga do tempo da faculdade indagava-me a respeito do amor, pedindo a este editor, logo eu?, um conselho para um embaraço amoroso. Não sei se por coincidência ou não, mas o assunto de que tratávamos dizia respeito a um livro que acabo de adquirir pela segunda vez, o primeiro emprestei e foi pro espaço, falo de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.
Não lhe aconselhei a leitura, mas mencionei-o no bate-papo, via msn, respondendo ela, de pronto, que já tinha visto, em épocas remotas, o filme que desenha a história do livro. Aproveito o adendo e recomendo as pererecas de plantão (que me lêem nesse momento) a leitura; é um amplo aprendizado sobre, como dizer?, as nuances e "trapaças" (surpresas) do amor, do contato, da primeira impressão. Mas, voltando ao assunto anterior, quando filosofávamos sobre os romances, paixões, relacionamentos etc., o papo era tão agradável e elástico que, no pé que estavamos, nos demos conta de um discussão que envolvia religião, cultura de massa, vida profissional, psicologia, economia, ou seja, tudo.
Fomos à raiz da coisa, literalmente. E o assunto me remeteu, ou melhor, me soprou alguns livros na memória. E pensando nisso resolvi indicar algumas dessas leituras obrigatórias (releituras) que estão mais atuais do que nunca. São elas:
A Rebelião das Massas, de Ortega y Gasset: para compreender a bosta que é a cultura de massa.
1984, de George Orwell: para demonstrar as trapaças do nosso Grande Irmão (com a força do povo) Luiz Inácio Bandido da Silva.
Apologia, de Sócrates: para libertar-se dos pseudosvalores da cultura dominante, e abrir a mente para a própria opinião.
O banquete, de Platão: para se ter uma aula sobre o que é o amor, seja ele racional, emocional, altruístico ou platônico, daí a terminologia.
Hamlet, de Shakespeare: quem passou (ou passa) pela vida e não leu este livro, passou em vão, mudo, inútil. E é só.
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