A Great Center of Experiences

quarta-feira, setembro 27, 2006

Entrevista imaginária com Infadels

Vin Dorian: Olá, Bnann Watts (vocal). Bom, é seguinte: os leitores deste blog não conhecem muito bem você (e sua banda), por isso não estranhe as perguntas simples que irei fazer.

Infadels: Ok! Sem problemas. Mas me responda: em que planeta vive seus leitores?

Vin Dorian: (risos) Ah, isso é uma longa história. Uma coisa é certa: eles estão evoluindo...

Infadels: Tomara, né!?

Vin Dorian: É o que se espera. Mas vamos ao que interessa. De onde são? Que som vocês produzem? Quais são suas influências?

Infadels: Hackney, leste de Londres. Nosso som é uma miscelânea, digamos, pós-punk. Mistura rock, pop, eletrônica e até um retrô anos 80/90, ou seja, uma zona organizada em forma de música (risos). Influência? Foi isso que você perguntou? Bem, gostamos muito de Radio 4, The Rapture, Klaxons, Prodigy, Faithless, Hard-Fi, aliás, tudo que mistura rock com eletrônica; o que cremos ser o novo cenário musical de nossa época.

Vin Dorian: Quanto tempo de estrada?

Infadels: (silêncio) Há uns dois anos atrás resolvemos sair estrada a fora (parafraseado Jack Kerouac em On The Road) lançando nossos singles. Tocávamos mais nos redutos underground’s do Reino Unido, possilvemente motivo deste "ostracismo". Até hoje nunca fomos alvejados por tomates ou ovos podres (gargalhadas). Este álbum [We Are Not the Infadels] é o primeiro trabalho da banda, e até agora a crítica tem sido muito bacana conosco.

Vin Dorian: Só li elogios. Outra: vocês têm ciência que suas músicas (primeiro disco) estão estouradas nas pistas brasileiras?

Infadels: (surpresa) Aé?! Que bom! Pô, cara, não sabia. Poste ai em seu blog nosso som e teste o termômetro, depois nos avise.

Vin Dorian: Beleza! É o que vou fazer. Obrigado pela entrevista. Vida longa!

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Ladies and gentleman,

Catei do espólio de Nelson Rodrigues (inventor da entrevista imaginária) uma característica sui generis para apresentar-lhes The Infadels, banda inglesa que está bombando, como dizem os tarzan’s capixabas, nas pistas do mundo.

Separei três rits que considero os melhores do disco. São eles: “Love like semtex”, “Girl That Speaks No Words” e “Give Yourself To Me”.

Não se esqueçam dos agradecimentos no final.

Ouçam aqui!