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domingo, outubro 01, 2006

Alea Jacta Est!

“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.” (Arnold Toynbee)

*Acompanha este texto o som (abaixo) do duo Junior Boys. Leia e ouça. Melhora a digestão.

Tudo em ordem? Depois do pleito de hoje acredito, de fato, que começamos a caminhar para o sim. Mas, opa!, peraí, não vá deitando e se acomodando no sofá crendo numa vitória tranqüila. A batalha será difícil. Eleitores deverão ser convencidos com caminhões e caminhões (que não faltam) de argumentos para que esta resposta seja efetivada, e não mais com os chavões (apócrifos) típicos e pré-históricos do esquerdismo-populista brasileiro.

Mas como faremos isso? Nos próximos dias, eu e você, eleitores minimamente conscientes da importância do voto, teremos, como dizer?, um papel de suma importância eleitoral. Nosso argumento, vá lá, de pseudo-autoridade, exerce grande influência em eleitores indefinidos ou que votaram em candidatos outros que não Alckmin e Lula.

Para vermos-nos livres de escândalos semanalmente, e levar nossas vidas com mínima interferência governamental, temos, dentre outros deveres cívicos, que ter um entendimento mediano de como a economia, que rasteja e morre lentamente na era Lula, influi no meu e no seu bolso.

Assim entendendo, cabe a nós ventilar na memória adormecida da população, um setor (mais um?) que não anda nada bem no governo do megalomaníaco e – taumaturgo, como escreveu FHC nos jornais de hoje – presidente (?) Lula, que é a Economia.

Escolhi o tema com intenção, primeira, de demonstrar o tamanho da irresponsabilidade e ingestão fiscal que o governo dos quarenta ladrões dirige o país. E, para tanto, optei pela demonstração através de fatos, e não discursos, como adora fazer o Babalorixá de Banânia, Luis Inácio Lula da Silva.

Exemplos há aos montes. No Espírito Santo temos Paulo Hartung, uns dos raríssimos, senão único, estadistas que passaram (passa) por este Estado com uma elogiada responsabilidade e lisura pública. Controlou os gastos do governo, aumentou a arrecadação sem aumentar os impostos, diminui a criminalidade galopante da grande Vitória, fomentou a economia, gerou empregos, investiu em infra-estrutura, e hoje tem como garantia o aval de grande parte da população capixaba para exercer seu segundo mandato que, dado a preparação do terreno, terá tudo para efetivar grande crescimento no Estado.

Nas Minas Gerais temos Aécio Neves, que, hoje, conta com mais de 80% das intenções de votos dos mineiros. Dentre seus feitos, entre os quais o de pegar um Estado afundado em dívidas (282,2 milhões) e deixá-lo, atualmente, com um superávit de 222 milhões, conta com um cenário totalmente favorável para um crescimento sustentável e regular.

Já São Paulo, Estado mais importante dentro da Federação, detêm não um, mas dois políticos que possui, leitor, o perfil esperado e idealizado para os próximos anos (tomara que vindouros) do Brasil. Sim, falo de José Serra e Geraldo Alckmin. Ambos administraram São Paulo. E a característica marcante deles foi (será) a gestão fiscal e o controle dos gastos públicos.

Por quê? Você indaga. Respondo. A fome do gigantesco e burocrata Estado aumentou, e muito no (des)governo Lula. E o Estado continua faminto. No governo atual os gastos somados cresceram 42%, fecharam em 518 bilhões (é BI), enquanto que os investimentos ficaram na pífia quantia de R$ 15 bilhões. Destroçando esses números chatos da economia (eu sei), a engenhoca fica assim: os gastos correntes aumentam o déficit nominal (que é o que conta), ao contrário da balela do superávit primário (economia feita antes de pagar os juros estratosféricos da dívida) divulgado (manipulado) pela imprensa (comprada) brasileira, que só serve para enganar trouxa. Em 2006, a previsão do déficit nominal deve bater a marca de 70 bilhões de reais, isto significa que as despesas do governo terá um rombo de 70 bilhões, claro, superiores à receita.

Agora, leitor, você sabe como essa panacéia se resolve? “Simples”. O governo, na tentativa de financiar este rombo, emite títulos públicos (C-Bond), o que aumenta ainda mais a dívida interna, que hoje está na cifra de um trilhão de reais. A lógica da economia brasileira, como em todos os setores da política tupiniquim, é a lógica tapa-buraco, ou seja, tapa-se um buraco agora (com títulos) para depois cavarmos outro maior no futuro. E a conclusão dessa farra lulista não pode ser outra: ou o país corta os gastos, ou teremos que passar a vida toda tapando os buracos de nossa conta bancaria e, claro, nas do governo também (principalmente).

Então, repete comigo: segundo turno é Alckmin (45) presidente!


3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Adorei a axpressão Farra Lulista.
E quando não gosto de algo, eu troco.Lula como ele mesmo diz,não sabe de nada. È um homem que sonhava em ser Presidente do Brasil,como qualquer menino sonha. É inesperinte e sem conhecimento de causa.Já conseguiu brincar!!!Agora Chega!!!!!

2:45 PM

 
Blogger Vin Dorian said...

Mais um voto! Mais uma mente aberta para os fatos. Obrigado, anônimo!

5:14 PM

 
Anonymous Anônimo said...

Então a salvação é votar no Alckimin?

10:08 AM

 

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